4 Janeiro 2014
Publicada por Um Dia à Vez
O tempo passa, o tempo passa e eu
aqui permaneço. A lucidez foge-me, a realidade foge-me, tudo me foge. Estou
outra vez à beira de dar em louco. Chego já ao ponto de ter saudades de Berg,
Greb e do Rui.
Visto que não tenho nada para
matar o tempo, e que segundo a minha percepção estou aqui enclausurado há
meses, talvez anos, decidi começar a pensar em planos de fuga para me evadir
deste local maldito.
Tudo começou como uma brincadeira
da minha mente para ocupar o facto de nada fazer durante o dia, mas e se for
possível? E se houver uma maneira de escapar a este pesadelo?
Vou começar a tomar notas sempre
que me depare com algo que seja relevante para uma suposta fuga.
A.Redol, Lisboa
Mas então o homem continua preso? Houve julgamento? Ora esta...
ResponderEliminarO rumo da história determinou o seu fracasso e, seguramente, a sua morte (que não desejo, nem me regozija)
ResponderEliminarDemasiados tons de cinzento, muita tragédia, mortes e depois aparições de mortos, a gruta foi um cenário impossível, agora o homem está preso e ninguém vê como o libertar. A justiça é assim mesmo, imprevisível.
Faltam uns romances, falta sol e sal à história, falta alguma picardia, alguma malandrice e, humor, faltar humor a uma história é cercá-la com arame farpado, Não há, até agora, um dia, um parágrafo, uma linha que fosse, em que o humor estivesse presente.Só angústias, só incertezas...
Se eu escrever aqui algum dia, abrirei o diário pela manhã e escreverei, não o que se passou no "hoje", mas sim o que vai passar no agora, depois de matar, friamente, todos os ontens,
Simon, The Killer